31 março 2007

Batman #664 *Spoiler*


O.K.! Vocês acreditam em Deus? Esqueçam! Deus como o conhecem não existe! Deus é Grant Morrison! Um dos mais geniais autores de comics que sempre existiu!
Sabem Asilo Arkham: A Serious House on Serious Earth? Uma das melhores histórias de Batman que jamais foram escritas, com aquela arte psicadélica, mas fixe de Dave McKean? 'Tão a ver o argumento? Sim! Foi Morrison!
Certamente conhecem We3, aquele simpático conto sobre animais que são tornados em bestas de guerra pelo governo americano, arte maravilhosa a cargo do escocês Frank Quitely, adivinhem de quem é o argumento! Parabéns para o senhor que respondeu Morrison!
Quarteto Fantástico 1234! Isso mesmo Morrison!

Isto chega para que vocês tal como eu acreditem que este homem tem o toque de Midas? Tudo em que toca vira sucesso! Pelo menos para mim...
Recentemente Morrison voltou para a DC e começou a escrever Batman, confesso que era um sonho que eu, como muitos outros fãs, tinha. Apesar de o seu desenhador ser Andy Kubert, que infelizmente na minha opinião está em baixo de forma com um traço pouco desleixado.
Morrison chegou e colocou a vida do Batman em polvorosa, trouxe do Limbo o filho que Bruce Wayne teve com Tália Al'Ghul, e este filho, Damian, foi uma desilusão para muitos fãs, para mim também foi um pouco, apesar de não ter acompanhado convenientemente o arco...

Esta edição lida exactamente com o fim do arco "Batman & Son" onde o Homem-Morcego se encontra em Gibraltar e vai tirar umas férias com uma amiga, durante estas férias, Morrison escreve um Wayne playboy e sedutor de mulheres, como o sempre foi, mas um pouco distante para o que o rodeia, e ainda um pouco abalado com os eventos recentes. De modo a conseguir-se restabelecer, o Morcego volta para Gotham, como disse Jim Gordon: um dos círculos do Inferno, e para abrir a noite vai acabar com uma contenda entre um chulo e a polícia corrupta... Quanto distribui para ali porrada como se não houvesse amanhã, vemos o Batman de Kubert exuberante e bastante ágil, mas o seu traço não me consegue agradar, quando acaba o aviamento o Morcego diz para uma jovem prostituta que as empresas Wayne estão a aceitar empregadas e este pormenor é docissímo para aqueles que como eu gostam de ver o lado mais humano dos heróis (mesmo que tenham um morcego no peito) quando estes se preocupam em dar algum conforto àqueles que sofrem com o crime... Esta jovem perdeu a sua casa devido a alguém muito semelhante a: Bane! Sim, leitor, leu (lol) bem! Bane! O homem que partiu a coluna vertebarl ao Morcego e obrigou a uma demorada ausência do Cavaleiro Negro... Deixo de lado as últimas páginas da edição para que você tire as suas próprias conclusões quanto à identidade deste estranho sujeito.

Avaliação: Foi uma edição muito agradável de se ler até à parte em que se iniciam as hostilidades com o "Bane" porque vieram-me à memórias todas as tristezas dos anos 90, entre elas a Queda do Morcego, não é uma edição que aconselhe para a compra, e se isto continuar assim, acho que começo a perder a minha fé em Deus... Se bem que acredito que tudo isto terá um fim à lá Morrison.
O desenho na minha opinião é muito fraco, sofrível até! Pessoalmente prefiro, e muito, os desenhos do outro mano Kubert que actualmente está a desenhar a magnífica Action Comics de Johns e Donner.
Infelizmente não gostei... Espero que melhore!
03/10


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