31 julho 2007

Férias - Regresso no Dia 15

Aqui fica a despedida dos leitores aqui do blog. Eu vou de férias ali para o país vizinho apanhar um pouco de sol e fazer uma praiazita durante 15 dias, portanto, vão ver que o blog vai estar desligado durante esse período de tempo. Não se assustem, porque quando voltar trarei comigo muito que falar, já que vou levar uma pilha de livros que certamente são recomendações para os fanáticos de BD como eu.
De caminho, deixo aqui a review aos Simpsons e uns quantos sites a visitar. Sendo assim este é o último post de Julho, ao que o blog irá apenas voltar a ser actualizado lá para dia 15 ou 16, mediante as horas que chegue cá a Setúbal. A não esquecer que o blog completa dois anos de existência no dia 17 como podem ver no topo :)

Uma continuação de boas férias aos BDéfilos existentes neste país. Que a BD continue e por muitos anos!

The Simpsons, O Filme

Aqui está uma dos filmes que nos faz rir do princípio ao fim, nunca deixando a comédia de lado, estando sempre presente uma estupidez ou outra por parte de Homer e companhia. É por isso que The Simpsons, Movie é provavelmente o melhor filme de comédia do ano, tendo ainda assim em conta que o ano não acabou.

Muitos anos levaram para que Simpsons chegasse finalmente à grande tela, mas tal nunca foi possível. O sonho de Matt Groening finalmente se concretizou após inúmeros obstásculos ultrapassados e é claro que o resultado não podia ser melhor. Este filme, apesar de ser mais uma antologia do que já passou pela série de televisão, com conceitos não muito gastos, mas já anteriormente visitados, apresenta uma fórmula excelente, que fez com que nunca parasse de rir. O filme é hilariante do princípio ao fim e só peca mesmo por ter certas partes para "encher chouriços", que às tantas passam a ser um bocado chatas. Tudo bem que foram sempre seguidas de uma piada ou outra, mas um filme mais pequeno talvez não tivesse sido uma má ideia. Aqui está a prova que os Simpsons funcionam perfeitamente na TV e que no cinema já já não são tão bons como no formato original, mas ainda assim a ida ao cinema é necessária para ver personagens tão boas quanto o Comic Book Guy (a minha personagem preferida) ou as cenas mais radicais do Bart, que levam os espectadores ao rubro!

O filme começa muito bem com uma actuação em Springfield dos Green Day, onde a banda adapta a música do genérico da série ao seu estilo punk-rockeiro de uma forma muito agradável. Ao começarem a falar de problemas ambientais, rapidamente são apedrejados pela audiência, uma clara metáfora aos interesses da população e ao que ela se importa com tais assuntos. A seguir, os cidadãos começam a aperceber-se de que o lago da cidade está cada vez mais poluído e que são necessárias medidas urgentes para que o mesmo passe a estar mais limpo, devido à grande influência dos estudos de Lisa e da sua respectiva divulgação. Prontamente, medidas são tomadas, mas tal como não podia deixar de ser, Homer mete outra vez a pata na poça, como já vem sendo hábito. Ao fazer uma descarga ilegal de "produtos tóxicos" no lago (tóxicos e mal cheirosos), volta tudo a ser o que era, ou seja, sujo, porco e poluído como antigamente. No desenrolar das acções do seu pai, Bart começa a questionar-se cada vez mais sobre o que sente por ele e se é mesmo aquele o pai que ele quer ter. Para ajudar, Flanders entra em acção...
Devido às acções irracionais de Homer, o governo toma algumas medidas através do governador Arnold Schwarzenegger. Faço das suas palavras, minhas: "I'm in this office to lead, not to read!". Arnold é manipulado e decide que uma gigante cúpula de vidro deve cobrir toda a cidade de Springfield e que assim nenhum dos habitantes lá moradores possa escapar-se. A partir daqui, uma extensa trama se desenvolve, havendo aqueles tais chouriços que não deviam ser enchidos. De certa forma continuei a rir (ou seja, não tenho razões de queixa ;D), mas ainda assim reconheço que podia haver uma certa redução no tempo da comédia, mas Simpsons são Simpsons. Não vos conto mais nada, porque assim não tem tanta graça quanto ver o filme na sala de cinema.

Outra coisa que quero falar é sobre as dobragens. Felizmente vi o filme em inglês, mas tive acesso a algumas cenas já dobradas e achei que aquilo era uma pimbalhada autêntica. Homer sem a voz de Dan Castellaneta não é Homer nem é nada e acho que se quisessem disponibilizar ao público uma versão em português, que pelo menos exibissem os dois formatos, visto que tive de sair da minha cidade só para não ver o filme em português. Bem sei que o filme é um pouco direccionado para as crianças, apesar do evidente fanatismo de muitos adolescentes, mas acho que se devia ter alguma consideração perante o espectador e não pensar apenas num certo grupo de espectadores. Sem as vozes originais, os Simpsons perdem a essência.
Outro aspecto que gostava de salientar são os créditos finais. Cada vez há mais aquela moda de deixar o espectador agarrado à cadeira para ver material extra do filme e foi o que acontceu com este filme. Ultimamente os créditos finais têm passado até ao fim e só depois passa então uma cena secreta que muitas vezes deixa um rastilho para uma sequela, à semelhença do último filme dos X-Men. Neste caso vão aparecendo várias cenas, como por exemplo o facto de Mr. Burns ter ficado sem nada do que lhe pertencia na sua casa (muito boa cena). A outra cena foi a segunda palavra da Maggie, apesar da Marge ter dito que era a sua primeira, mas parto do princípio que este filme seja antes do episódio onde a Maggie articula a sua primeira palavra. A cena onde a família está toda reunida numa sala de cinema também é hilariante, onde Homer diz por outras palvras que devemos prestar atenção aos nomes que passam nos créditos (e isso é verdade, há que dar valor a todo o casting de actores e produtores, muitos e muitos por sinal).

Por fim gostava só de dizer que adorei o filme, apesar de tudo. As interpretações vocais dos actores que dão vida a Springfield são excelentes. Sem dúvida que é um dos grandes filmes de Verão e sem dúvida que não importava de revê-lo agora, mas devo esperar pelo DvD. Espero que traga muitos extras. Por falar em DvD's, aproveito para dizer que deve estar aí à porta o de 300 e também aguardo pacientemente por uma trilogia especial do Aranha, com os três filmes. Além disso têm agora à venda nas Fnacs um especial muito agradável com todos os filmes do Rocky já feitos, com o último Rocky Balboa de fora, evidentemente, visto que saiu há pouco tempo.
Não se esqueçam, The Simpsons, O Filme numa sala perto de si e um link interessante para os apreciadores.

30 julho 2007

A Visitar: The Book Depository e In Stock Trades

O A Visitar de hoje é dedicado a duas lojas online de livros e comics que encontrei na net. Uma por intermédio do Blog da Utopia e outra devido à ajuda do David. Como se juntaram as duas devido ao tema em comum e ambas têm óptimas qualidades que devem ser divulgadas, aproveitei esta deixa.

Começando pelo Book Depository, posso dizer que ainda não comprei nada, mas que certamente irei experimentar o serviço um dia destes. Foi na Utopia que descobri esta excelente loja online, inglesa já agora, sendo claramente a moeda a libra. A principal qualidade desta loja é sem dúvida o facto de os portes serem completamente grátis, sendo que o comprador não terá de gastar 7 ou €8 por causa do produto x ser de outro país. Segundo o Ferrão lá do blog da Utopia, ele já encomendou material e veio em muito bom estado e que o material mais recente americano está sempre disponível a tempo horas e mais que isso, chega-lhe a casa prontamente. Como por exemplo, um HC do Spider-Man: Black in Black ainda não foi solicitado na Previews (apenas na net) e já está lá disponível, por cerca €29, quando cá em Portugal menos de €37 não seriam gastos (a libra encontra-se a €1.5), sendo que custa $34.99 originalmente.. Atenção que este site não se destina apenas à venda de banda desenhada, mas também de livros e afins. Tudo com portes grátis e com preços bastante mais competitivos. Sem dúvida uma loja a visitar e utilizar. Façam favor de seguir o link acima.

O seguinte link é o In Stock Trades e foi sugerido pelo David, que mora na casa ao lado. Pelos vistos ele descobriu-o numa noite de Verão quando se passeava pelas teias cibernéticas da sua fantástica Internet. A característica deste estaminé é a de proporcionar 35% de desconto em todos os artigos disponíveis na loja. Como por exemplo, The Ultimates 2 vol.2: Grande Theft America TPB tem preço de capa de $19.99 e nesta loja fica por apenas $12.99, não esquecendo que, actualmente, o dólar é mais baixo que o euro. Além disso, parece que em compras acima dos $50 os portes são grátis, outra grande vantagem. Mas seriam precisos alguns comics a mais para chegar a essa conta, não? Esta não estou tão certo se irei utilizar, mas fica aqui o aviso, pode ser que dê jeito nalgum dia, quem sabe.

Como podem ver estão aí dois excelentes sites de compras onlines, portanto, se estão com uns trocos a mais aproveitem porque hoje é o vosso dia de sorte.

28 julho 2007

Rowling já Começou a Escrever Novas Obras!

A notícia é avançada pelo Guardian Unlimited, onde a informação de que J.K. Rowling, a famosa criadora de Harry Potter e companhia, já começou a escrever novo material e (pasmem-se) são duas obras que estão ser criadas pela autora! Já (ou ainda) Deathly Hollows está a dar que falar entre fãs da série e Rowling começa assim a escrever duas novas séries.
Em entrevista ao USA Today, Rowling adiantou que uma das séries que está a trabalhar é para crianças, já a outra não, não dando muitos mais detalhes. Além disso, é sabido que este método usado por Rowling já é tradição, visto que foi assim que surgiu Harry. "Eu estava a escrever duas coisas simultaneamente durante um ano, mais ou menos, antes do Harry aparecer. [Como aconteceu], uma das duas obras vai acabar por interromper a outra, é claro, e eu sei que essa vai ser a minha próxima." afirmou a autora.
Para mais informações sobre a entrevista, cliquem aqui.

Esta mulher é uma máquina de escrever (!), mas daquelas recentes, as mais rápidas. Harry Potter parece já ser passado para ela, apesar das evidentes saudades que vai deixar não só a ela, como também aos leitores. Afinal, foi "isto" que a lançou para o estrelato. Sem dúvida que a saga do feiticeiro de Hogwarts é um dos hits do milénio com registos de vendas estonteantes e com uma das franquias de cinema mais bem sucedidas de sempre (7 filmes são obra).
A mim vai-me deixar algumas marcas, afinal, a Pedra Filosofal foi o primeiro livro que li e apeteceu-me logo pegar na Câmara dos Segredos. O tipo de escrita de Rowling é excelente porque consegue fazer uma das coisas que mais aprecio - criar suspense. Tudo bem que não é só ela, mas há algo de especial na sua escrita. Que venha outro título, se possível mais adulto.

27 julho 2007

Death From Above 1979

Muitas foram as descobertas que fiz este ano a nível musical e algumas delas marcaram-me em algum ponto especial. Confesso que só gosto de música rock e afins, detesto qualquer tipo de hip-hop e a música electrónica que aprecio conta-se pelos dedos.
Neste novo milénio muitas bandas de indie-rock têm aparecido com o seu estilo algo inovador para os tempos que correm e têm conquistado muitos seguidores. Os Arctic Monkeys ou os Bloc Party, ambos vindos de terras inglesas, podem ser considerados aqueles que avançaram com o movimento indie para a frente, com outras bandas a seguir as mesmas pisadas.
Por outro lado tem-se assitido a um renascer do rock 'n roll propriamente dito, com os The White Stripes em solo americana e também bandas como Queens of Stone Ages. Jack White, vocalista dos Stripes tem também outro projecto paralelo, são eles os The Raconteurs que actua mais em formato banda com 4 elementos, do que a sua banda original que apenas é constituída por dois (guitarra e bateria). Num caso mais virado para o Hard-Rock temos os recém formados Wolfmother e a super-banda Velvet Revolver, com fragmentos dos Gun 'n Roses e dos Stone Temple Pilots.

Uma banda também ela de indie rock e a puxar um bocado no punk, uma das principais influência do indie, que eu descobri há pouco tempo, foram os Death From Above 1979 que, apesar de já serem meus conhecidos há mais tempo, só agora tive a oportunidade de os ouvir. Curiosamente, a banda também é contituída por apenas dois elementos, Sebastien Grainger na voz e na bateria e Jesse F. Keeler, no baixo e nos sintetizadores.
Formados em 2002, os Death From Above, foram autores de apenas um álbum de originais e outro com algumas das suas músicas "re-mixadas" por músicos da especialidade (tais como os Jutsice ou os MSTRKRFT). Além disso editaram mais três EP's, um deles ao vivo, e três Singles retirados do primeiro álbum, You're a Woman, I'm a Machine.

Originalmente o nome da banda era apenas de Death From Above, mas devido a uma disputa legal com a editora DFA Records, a editora forçou a banda a mudar o nome, acrescentando 1979, devido a semelhanças entre os dois nomes. O número 1979 foi acrescentado devido ao facto de ser o ano de nascimento de Grainger e de algumas outras características apontadas pelo mesmo.

Já ouvi Heads Up, o primeiro trabalho dos DFA 1979 editado sob o formato EP, You're a Woman, I'm a Machine, o primeiro álbum da banda e também alguns re-mixes do segundo álbum Romance Bloody Romance. Aconselho vivamente o primeiro álbum que referi (não o EP) sobretudo por ter música muito mexida e uma instrumentação de outro mundo. A bateria sempre a trabalhar e os riffs poderosos do baixo de Jesse Keeler dão vontade de ouvir novamente o álbum, pelo menos a mim que sempre adorei rock rápido com ritmo e vivacidade.

Infelizmente os Death From Above 1979 terminaram em 2006, ano passado, tendo escrito uma mensagem de despedidade no seu site onde Keeler referia os motivos da separação da banda. Ao ler aquelas palavras deu para ver o quão sinceros os dois membros foram um para o outro. Aparentemente cansaram-se um do outro e a sua relação tinha mudado muito desde o início. "It would be more sad if we stopped changing and growing and kept playing the same songs for 40 years like the Rolling Stones. For me that would be a nightmare...". Isto diz tudo. É uma pena o projecto ter acabado pois a avaliar pela qualidade das músicas dava para assumir que seria algo duradouro, mas tal não aconteceu.

A ouvir para começar: Romantic Rights, Blood On Our Hands, Black History Month.

Links: Site Oficial | Myspace | Wikipedia

A Visitar: Lostpedia

Inauguro assim um novo tema no blog no qual, a partir de agora, passará a haver um post, sem periciodade definida, que irá aconselhar visitas a sites, blogs, whatever.

O escolhido como estreante é o excelente e útil site da web Lostpedia, que proporciona, não só aos fãs da série de Lost, informações surpreendentes de uma das séries mais vistas da actualidade. Neste site vão poder encontrar biografias de todas as personagens que já passaram pela série, guias de todos os episódios exibidos até agora, curiosidades, vídeos que mostram que há algo mais por detrás de cada imagem mostrada na série. ou como vai ser o novo jogo de vídeo de Lost.

Além disso, está à disposição dos leitores um portal com Fórum, Blog e um sistema de Chat, inserido no programa mIRC. Como não podia deixar de ser, a versão Portuguesa (do Brasil) tem uma comunidade no site Orkut. Na página principal também podem encontrar algumas das notícias do momento, como por exemplo, está agora confirmada a presença de Michael, o pai de Walt, na 4ª Temporada da série.
A versão Portuguesa parece ser bem mais animada que a original, pois dispõem de votações e vídeos na página inicial e tem um visual muito mais atraente.

Lostpedia (Inglês) - link
Lostpedia (PT-BR) - link

25 julho 2007

Primeira Imagem de Ultimates por Madureira!

Image Hosted by ImageShack.us

A primeira imagem de Joe Madureira para a sua próxima prestação na série Ultimates, já tem preview. Um pin-up com vários heróis da série caiu hoje na internet e já começa aquela velha história de relação "amor/ ódio" dos fãs de comics perante a arte do senhor.

Parecem haver novidades no plantel original deixado por Millar e Hitch. Consigo identificar o Thor (com uma mão daquelas em que percebemos quais são os probelmas em usar um martelo todos os dias), o Capitão América (um bocado esquisito), o Homem de Ferro (nada a dizer) o Homem Aranha (que, apesar de anão, é o melhoriznho que está aí), o Wolverine (directamente vindo da selva), Henry Pim a.k.a. Giant-Man (muito mau), a Feiticeira Escarlate e o seu irmão Quicksilver (no comment), a Wasp (simples, mas eficaz), e o Pantera Negra (nem sei o que dizer). Depois temos dois personagens que não consigo identificar, aquela mulher com uma espada e o pistoleiro, que parecem vir directamente dos corredores da Image. É estranho o Hulk não estar presente nesta equipa, mas espero que esta imagem não mostre os Ultimates definitivos, porque ainda há coisas que devem ser mexidas, a meu ver, tal como incluir o Gavião Arqueiro.

Nota-se bem que Joe Madureia tem potencial para ser muito melhor do que é, mas a sua lentidão e, pelos vistos, falta de força de vontade impedem-no de fazer algo mais na sua arte. Realmente é uma pena porque o desenhador tem trabalhos até muito bons, mas às vezes brinda-nos com coisas destas que até dão arrepios.

Ultimates 3 vai ter argumento de Jeph Loeb e desenhos de Joe Madureira, que possivelmente irá trocar de posições com Ed McGuinness. A data do lançamento da primeira edição ainda é desconhecida e não tenho bem a certeza de quando é vamos ter mais notícias. Esta imagem pareceu-me ser apenas um friendly reminder para que ninguém se esquecesse de que Ultimates ainda não estavam mortos (apenas debaixo da terra). A não comprar!

Batman: Ano 100 #1-2



Originalmente Publicado em: Batman: Year One Hundred #1-4
Argumento e Arte: Paul Pope
Cor: Jose Villarrubia
DC Comics

O lançamento surpresa da Panini teve a sua conclusão neste mês de Julho, chegando ao seu segundo número com uma grande história deixada em pé na edição anterior.
Batman: Ano 100 é um história a solo de Paul Pope, com argumento e arte suas, onde o pano de fundo é uma cidade de Gotham futurista. O ano é de 2039, marcando assim o centenário da estreia da personagem Batman em Detective Comics #27, em Maio de 1939. Pode-se dizer que Pope voltou a usar um Batman simples, que se vê no meio de conspirações políticas com muita acção e tensão no meio, juntando o sempre essencial Jim Gordon, da polícia de Gotham ao enredo, mostrando que o Batman consegue muito bem adaptar-se ao estilo noir e policial, que no fundo sempre foi uma das carcaterísticas principais do herói.
Gordon é sempre essencial neste tipo de argumento e assenta que nem uma luva ao fazer team-ups com o Batman e ajudando-o sempre no fim de tudo. Além disso, há aquela curiosidade de o agente policial ficar sempre encarregue dos casos que o Morcego está a investigar, tornando a trama algo mais interessante. Neste episódio futurista, o Gordon que se apresenta não se trata do tradicional, mas sim de um parente do original (pois claro, passados 100 anos não podia ser o mesmo) que vive e trabalha na sombra do seu falecido avô (pelos vistos era este o grau de parentesco).
Ao invés do comissário, desde o início que não conhecemos a verdadeira identidade do Batman, apesar dos óbvios palpites serem sempre os de: "Será este um dos Robin's?". O curioso é que neste história o Robin dessa altura também participa. Talvez o Batman continue a ser o original, mas como é que ele conseguia sobreviver durante mais 100 anos seguidos e ter a agilidade de um jovem de 20? As respostas são dadas nas últimas páginas, apesar de nem tudo ser claro como água.

A história gira à volta de uma conspiração política que é coordenada pelas mentes algo criminosas do governo, que têm a seu dispôr as forças policiais de Gotham (diferente da comandada por Gordon). Os planos de toda esta conspiração estão a salvo com o governo, mas apenas eles possuem esse conhecimento, conhecimento esse que se trata do Devorador de Carne, uma espécie de vírus que consegue dizimar raças apenas pelo contacto com outra pessoa que já esteja infectada. Um espirro ou uma simples tosse pode levar a contagiar o lesado.
Como é óbvio, o vigilante mais conhecido de Gotham começa a investigar o caso, mas cedo é perseguido por agentes policiais que querem a sua cabeça a todo o custo. Perseguições exaustivas são feitas, até à noite em que ele é acusado de cometer um crime... que não cometeu. Gordon está do lado de Batman e acredita que tudo não passa de um complô, mas não basta ter apenas fé para ilibar o herói, são precisas provas. Ao longo da história, Batman vai-se infiltrando nas instalações que pertencem ao governo e que possuem pistas que podem levar a respostas, mas nada parece fácil. Gordon também faz o mesmo, mas o perigo espreita sempre à porta cada vez que ele entra em algum quarto. A ansiedade por obter respostas pode sair mal, até ao derradeiro fim, onde todas as respostas se concentram em poucas páginas. Respostas a perguntas que se tinham acumulado ao longo de toda a plot.

Pope produziu aqui um clássico instantâneo que pode muito bem vir a ser recordado daqui a alguns anos. Talvez uma aproximação a Frank Miller tenha sido desejada pelo autor, mas quem sabe. Pelo menos fez algo original e conseguiu trazer de volta o bom velho Batman ao estrelato, do qual eu já tinha saudades. O desenho é esquisito, mas este é daqueles casos em que "se estranha, mas depois entranha-se". Fui aprendendo a gostar, até ao momento em que me apercebi que Pope era uma grande artista. Villarrubia continua em grande estilo com as cores a que nos tem habituado, mas desta feita difere um pouco do estilo utilizado em colaborações com o artista Jae Lee.
Se há coisa que se deve comprar das edições da Panini, é esta mini-série, apesar de notar que uma edição mais cuidada em TPB seja merecida, porque este tipo de papel tira o brilho que a história tanto merece. Talvez uma compilação daqui a uns tempos seja pensada. Quem quiser comprar o original pode simplesmente ir à Fnac do Almada Fórum, porque no fim-de-semana ainda estava lá um exemplar do trade americano.

Nota: 8/10

21 julho 2007

Transformers, O Filme

Transformers é daquele tipo de filmes que tanto tem qualidade para ser um grande filme, quanto tem falta dela para o deixar de ser. Com uma boa equipa por trás na realização coordenada por Michael Bay e um bom conjunto de especialistas em efeitos especiais e mais que tudo, um bom elenco, os robôs mais conhecidos do planeta tinham uma fórmula que até podia resultar numa boa solução, mas tal não aconteceu. Não aconteceu devido a alguns factores, tais como a duração do filme ou o excesso de clichés mais que gastos (mas daqueles mesmos sem "sola") que chegam a enjoar. Outro aspecto é a fraca objectividade, já mais para o fim, onde eu já estava à espera que tudo acabasse.

A primeira parte é excelente, ou pelo menos muito boa porque fez algo que gosto muito num filme - entreteu-me. Tudo bem que a personagem do jovem nerd começa também ela a ficar gasta no cinema, mas a verdade é que ela continua a ter significado para mim e continua a dar-me graça observá-la e ouvir tudo o que ela diz (não fosse eu um verdadeiro fã do Peter Parker). Shia LaBeouf é a revelação do ano e convence imenso enquanto veste a pele de Sam Witwicky e é a melhor personagem do filme, sem dúvida. Nota-se que o rapaz tem condições para ser um grande actor e também não lhe podia calhar melhor personagem para ele interpretar. Sam é um aluno desajeitado e simples que apenas quer ter boas notas para convencer o seu pai a comprar-lhe o seu carro de sonho, carro este que lhe irá servir para conquistar a rapariga dos seus sonhos. As melhores cenas do rapaz são dúvida as da venda de antiguidades na sala de aula ou a parte em que todos os Autobots estão em sua casa. Aí sim dá para ver a qualidade deste jovem.
O ponto mais positivo desta personagem é o facto de ela ser fã dos The Strokes (grande banda) como podem ver em baixo. Também eu gostava de ter uma daquelas t-shirts. Sem dúvida o pormenor que mais apreciei neste filme.

A rapariga dos seus sonhos é (a linda) Megan Fox, ou melhor, Mikaela Banes. Mais do que tudo, ele aspira a conquistá-la e, infelizmente, o argumento do filme cai no cliché mais horroroso que pode existir para juntar os dois. Fox não é uma actriz extraordinária, nem de longe, e apenas entra neste filme para fazer "boa figura", se é que me entendem, mas não se perde nada também. Não destaco nenhuma cena protagonizada por Megan, porque acho que tudo o que ela fez não passou de um grande momento visual, o que por si só já vale muito a pena.

A seguir a estes dois jovens que vivem cidadãos, ainda temos mais uma personagem que se enquadra no exército americano. Trata-se do Capitão William Lennox (Josh Duhamel), que também ele se torna uma das personagens principais no fim do filme. O papel dele torna-se mesmo desnecessário e o seu protagonismo é só para mostrar o típico soldado hardcore americano (tipo Capitão América dos Ultimates). Esta personagem, apesar de nem ser tão má, podia bem passar ao lado, porque bem vistas as coisas não era necessário existirem três personagens nesta histórias.

Falando um poucco do argumento, a trama gira à volta de um cubo que tanto pode fazer maravilhas como pode destruir qualquer raça, se usado pelas pessoas (ou robôs) errados. No seu planeta natal, Cybertron, os Autobots e os Decepticons travaram uma batalha que significou a destruição do planeta o que levou, mais tarde a uma busca pelo Allspark (o tal cubo das maravilhas) por todo o universo o que nos leva então aonde? Ao Planeta Terra, pois claro (queriam que fosse onde?). Megatron, o cabecilha dos maus da fita, os Decepticons, chega à Terra depois de descobrir a localização do Allspark, mas a burrice do invento japonês faz com que ele vá parar ao Árctico e a ficar lá preso (ahaha, que ridículo). Anos mais tarde, o tetra-avô de Sam, durante uma expedição ao mesmo local, descobre por acaso o robô perdido no gelo. Essa descoberta será, mais tarde, deslocada para um sitío secreto, tão secreto que nem o governo sabe da sua existência.

Basicamente, esta é a história e tudo vai de encontro a ela. O argumento é bem simples e nada de estonteante. Vale bem pelos diálogos de Sam e pelos efeitos especiais introduzidos. Neste filme os Transformers perdem um pouco da sua essência vista nos desenhos animados, mas eu prefiro-os assim, visto que nunca fui muito à bola com eles. Optimus Prime está muito bom neste filme e apesar de tudo é o meu Autobot preferido. Se bem que aquele discurso do "temos de salvar a raça humana porque ela não tem culpa do mal que trouxemos para a Terra" ser muito puxado e sobretudo 'boooring'. Porque não passar logo à acção com um "bring it on baby!"? Transformers são robôs, não pensam (não resisti)! Além disso, o fim deste filme é mastigado até à exaustão, onde o espectador fica desesperado por um "Terra à vista!". Será que era preciso uma luta tão demorada e sem fim?
Conclusão, não perdem nada em ir ao cinema, e como agora toda a gente fala do Harry Potter e do (talvez) grande último livro que já está aí nas bancas, todo ele cheio de (supostas) mortes, até dá para relaxar. Agora é mesmo esperar pelo Ratatouille (parece ser uma grande animação) e pelos imortais Simpsons! Sem dúvida que vão valer o dinheiro investido.

Nota: 6.5/10

Fiquem!

19 julho 2007

Promethea v1, de Alan Moore

Com argumento de Alan Moore e desenhos de J.H. Williams III juntamente com Mick Gray na arte final, Promethea é tudo aquilo que um bom livro precisa para se tornar automaticamente uma obra de arte. Nesta série, Moore homenageia os seus bons velhos tempos de escrita e, depois ter lido uma história de Top Ten (Forty-Niners) que me decepcionou, voltei a olhar este selo ABC com outros olhos.
Além de uma escrita magnífica por parte de Moore, neste livro podemos observar o que é realmente um desenho a sério. Aliás, nem diria desenho, diria mesmo que aquilo que vemos durante toda a história é arte, mas uma arte que faz inveja a qualquer um. Williams III é sem dúvida um grande artistas, mas a arte-final de Gray também ela é de se tirar o chapéu. Já antigamente haviam colaborado um com o outro em outros trabalhos, mas acho que se superam. Além disso, vão tendo sempre bons coloristas por trás.
A personagem principal desta trama é Sophie Bangs e a história gira em seu torno contando como ela se torna a próxima Promethea. Para ela, tudo não passava de uma simples pesquisa para um trabalho escolar, mas tudo muda depois de uma entrevista a uma mulher que também ela era uma das Promethea (facto desconhecido por Sophie). Curiosamente, Promethea já se tinha tornado uma personagem de literatura e de BD, o que levou a todo este interesse de Sophie por ela. Os livros eram relatados por pessoas que acreditavam ter visto a heroína em questão, mas muito do que era escrito não passava de um mito para muitos, mas Sophie acreditava que algo mais existia... Até ao dia em que ela se transformou na próxima Promethea.

Moore continua a impressionar-me em cada história que escreve. Só me falta mesmo ler Watchmen (que vai ser lido em Agosto) e From Hell, que juntamente com V for Vendetta formam a Trindade concebida pelo Mestre. O homem pode já ter barbas e ser da velha guarda, mas a verdade é que o jeito para escrita não o larga.
Aconselho aos fãs de Alan Moore e não só. Também é uma excelente forma de começar a ler as obras do dito senhor. Pena são estas zangas entre ele e a DC, mas ele tem razão e ninguém lhe dá ouvidos. Lost Girls também parece ser uma boa obra, mas espero ainda vê-la cá me Portugal em português, nem que seja do Brasil.

P.S.: Aos interessados em ver algumas arte interior deste comics, cliquem aqui.


17 julho 2007

Mais Marvel Zombies em Outubro!


Marvel Zombies 2 #1 e New Avengers #35

A Marvel Comics divulgou hoje o resto das suas solicitações para o mês de Outubro e sairam de lá coisas bem interessantes. Muitos são os comics e TPB's que irão ser lançados nesse mês juntamente com a DC. Pena é o orçamento não esticar, porque há muito por se lhe pegar.

Por um lado Robert Kirkman e Sean Phillips vão voltar à carga com MARVEL ZOMBIES VOL. 2. Digam o que quiserem, mas Marvel Zombies já merecia uma série mensal. Com a imaginação fértil do grande Kirk, aquilo tem pano para mangas para muitos meses. Além disso, esta nova saga que se avizinha promete muito. Quando pensávamos que a Marvel já se tinha deixado de safadezas, eis que aparece Marvel Zombies Civil War, a nova guerra entre os seres em decomposição! É isso mesmo e a questão que agora se prende é: "Whose stomach are you in?". A adquirir!

Por outro lado, deixo-me de recomendações e prendo-me sobre algo controverso. Em NEW AVENGERS #36 temos uma capa do mais estranho que há, mas com uma ideia que também ela pode ser muito boa. Nela o Wolverine está possuído pelo Venom, o mais infame vilão da galeria do Aranha! A sinopse deste comic não é muito esclarecedora, apenas um "Tens de ver isto!". Segundo a Marvel, o Venom quer tornar-se o Kingpin de todos os vilões, o que pode ser muito, mas muito assustador. A comprar, apenas se fores uma daqueles grandes fãs das histórias do simbiote alienígena, o qual eu não sou.

Outra coisa que vale a pena dar uma vista de olhos é a conclusão de WORLD WAR HULK no seu número 5. O último confronto do Gigante Esmeralda será, nem mais nem menos, com o Sentry! Com argumento de Greg Pak e desenho de John Romita Jr. esta promete ser das mini's do ano porque, verdade seja dita, o que os nerds querem é pancada! Serão 48 páginas de puro entretenimento, mas para este aguardarei pelo TPB, juntamente com o Planet Hulk, ou talvez ainda espere um bocado pela Panini, que tem isso nas mãos há uns tempos.

Para o próximo mês saiem as previews de Outubro, por isso não desperdicem a oportunidade de encomendar algo que satisfaça o vosso prazer. Vejam a lista completa das solicitações da Marvel aqui.


World War Hulk #5

Divulgada Sinopse de Watchmen, o Filme

A Warner Brothers divulgou ontem a sinopse do filme Watchmen, a próxima adaptação de uma graphic-novel de Alan Moore (com desenhos de Dave Gibbons). É a seguinte:

"Watchmen decorre nos E.U.A. num ano de 1985 alternativo, onde os super-heróis fazem parte do quotidiano e o "Relógio do Apocalipse" - que mede a tensão entre os E.U.A. e a União Soviética - está parado, faltando assim cinco minutos para a meia-noite.
Quando um dos seus ex-parceiros é assassinado, o frustrado mas decidido vigilante Rorschach, decide planear algo matar e desmotivar todos os super-heróis do passado e do presente.
Ao voltar a relacionar-se com os seus antigos companheiros de combate ao crime - onde apenas um deles tem o verdadeiro poder - Rorschach apercebe-se de uma grande conspiração que tem relação directa com seu passado que tem consequências perigosíssimas para o futuro. A missão de Rorschach é vigiar a humanidade, mas... Who Watches de Watchmen?"

Felizmente até estou com alguma confiança em Zack Snyder. O homem fez um excelente trabalho na adaptação de 300 para o cinema e acho que mais fiél à obra de Moore, será impossível ser. Pela sinopse vê-se que será tudo tratado ao pormenor e que pouca coisa irá escapar, ao que prevejo umas boas 3 horas de filme! Mas boas mesmo! Ainda tenho de ler o comic (está ali na mesa) e as expectativas são muito boas, igualmente.
Na semana passada, se não me engano, vieram para a net umas respostas que Moore tinha dado numa entrevista a um jornal independente e o Mestre afirmou que se achasse o argumento tão pobre e absurdo quanto o de V for Vendetta que iria chatear e deitar abaixo a DC em todas as entrevistas que desse até que o seu nome fosse retirado dos créditos do filme. Também, com um filme daqueles quem é que não ia querer tal coisa? Hehehehe.
Acho que Snyder tem consciência daquilo que vai fazer e espero que não queira cair no mesmo erro de V for Vendetta e fazer um filme ridículo.

Watchmen tem argumento de David Hayter e Alex Tse com direcção de Zack Snyder (300). As filmagens têm começo em Outubro.

16 julho 2007

PAM PAM PAM! Superman a Todo o Gás em Outubro!


Justice Society of America #10 e Action Comics #858

A DC Comics divulgou algumas das suas solicitações para o mês de Outubro e pelo meio vi algumas capas intrigantes. Por um lado temos o Super e as suas múltiplas "personalidades" em voga e por outro vemos o início de TALES OF THE SINESTRO CORPS PRESENTS com duas das personagens da Tropa do Sinestro em foco - o Anti-Monitor e o Superman Cyborg, duas das maiores ameaças para o Universo DC, agora que estão juntos a muitos mais outros vilões, como Sinestro, Parallax (Kyle Rayner) ou o Superboy Prime.

A capa de JUSTICE SOCIETY OF AMERICA #10 (em cima, de Alex Ross, à esquerda), também já começa a causar muito reboliço à volta dos nerds, pois o que lá está é mais do que óbvio - O Superman de Kingdom Come está aí e parece querer juntar-se à Sociedade da Justiça! O arco que se inicia nesta edição é "Thy Kingdom Come" com argumento de Geoff Johns em conjunto com o grande Alex Ross, ninguém melhor que ele para trazer de novo o Super de KC. Os desenhos são de Dale Eaglesham e Ruy Jose. Atenção, isto não é um Elseworld ou nada que se pareça!

Já em ACTION COMICS #858, dá-se a estreia de Gary Frank como novo desenhador e a continuação de Geoff Johns no argumento, mas desta feita a solo. "Superman and The Legion of Super-Heroes" é a premissa dada por Johns neste título, vinda directamente das páginas de "Lightning Saga", as quais ensaiou juntamente com Brad Meltzer em JSA e JLA, respectivamente. Muito bom este crossover entre as duas Ligas. A ler! Além disso, nesta edição o Super está cada vez mais envolvido com a Legião de Super-Heróis, a qual não é facilmente esquecida por ele, tendo sido uma das primeiras equipas que o herói integrou. Já tem o Anel de Vôo, só falta mesmo reencontrar os seus parceiros do século 31!

Aos interessados, ficam aí as datas dos lançamentos. Acho que vou dar uma espreitadela em JSA e AC, porque Geoff Johns está cada vez mais a ganhar pontos na minha consideração. Junto com o Meltzer fez uma excelente Lightning Saga, que acabei de ler há bocado e, apesar de fazer ali aquele gancho parvo com o Flash, até convenceu muito. Trazer a Legião dos Super-Heróis compensou e muito, porque está ali muito bom material para ser utilizado. Palmas para Johns e Meltzer!

JUSTICE SOCIETY OF AMERICA #10
Disponível a partir do dia 3 de Outubro • 32 págs, $2.99
TALES OF THE SINESTRO CORPS PRESENTS: CYBORG SUPERMAN #1
Disponível a partir do dia 17 de Outubro • 32 págs, $2.99
TALES OF THE SINESTRO CORPS PRESENTS: THE ANTI-MONITOR #1
Disponível a partir do dia 24 de Outubro • 32 págs, $2.99
ACTION COMICS #858
Disponível a partir do dia 31 de Outubro • 40 págs, $3.50

13 julho 2007

Atenção! Estudos revelam que o uso de MP3's durante Tempestades pode ser Perigoso

Estava eu a ler isto ali no outro site, acompanhado de um gargalhada estridente, a pensar na quantidade imensa de coisas que hoje em dia são inventadas, onde o seu objectivo é para mim completamente desconhecido.
Segundos estudos realizados por médicos americanos, o uso de MP3's durante uma tempestade pode aumentar o risco do portador do aparelho sofrer uma descarga eléctrica mesmo na sua cabeça. A partir do momento em que a pessoa que, durante uma chuva, transporta a sua sombrinha e o seu MP3, as probabilidades de ser atingido por um relâmpago aumentam, apesar de não ser certo que seja atingido.
O motivo deste aviso dá-se ao facto do metal constituinte dos leitores de música funcionarem como condutor da electricidade vinda de um relâmpago.

Já me estragaram dia! Uma pessoa feliz da vida por esta lhe correr bem e aparecem aí meia-dúzia de gatos-pingados a dizerem que não devo andar de MP3 à chuva. Sem dúvida que estou despedaçado. Para ilustrar esta notícia fica aí uma imagem do meu precioso leitor, que eu tanto estimo e por onde já tantas músicas passaram. Tudo de bom para os vossos também.

Ironia off: Agora a sério, esta notícia é um pouco irrelevante para a vida de qualquer um de nós. Eu apenas decidi publicá-la pelo elevado nível de graça que tem. Acho que lá por estar a chover, uma pessoa não vai deixar de andar com o seu MP3 no bolso. Acho...

11 julho 2007

Kevin Spacey no Próximo Filme do Super-Homem


Kevin Spacey, conhecido pelo seu talento no cinema e pelos muitos dos filmes onde já actuou, é agora confirmado no elenco do próximo filme do Super-Homem. Depois de participar em Returns, Spacey prepara-se para contracenar de novo com Brandon Routh (Clark Kent).
A notícia foi avançada pelo tablóide Variety que afirmou ter havido um encontro entre Brian Singer e Spacey, no intervalo de uma peça onde este último está actuar. Pelos vistos o actor repetirá a proeza de gravar as suas cenas em apenas 6 semanas (!), já que o tinha também feito no filme anterior. As suas cenas serão gravadas em Abril do ano que vem.

Outro rumor que foi esclarecido, foi o do verdadeiro nome desta nova longa-metragem. Superman: Man of Steel é o título escolhido, fazendo então, juntamente com o novo filme de Batman: The Dark Knight, referência a um dos nomes que imortalizou uma das mais conhecidas personagens da DC. O argumento será de Michael Dougherty, no qual ainda está a trabalhar, e a realização será outra vez de Brian Singer. É bom lembrar que este filme apenas terá um orçamento de 175 milhões de dólares, valor muito abaixo do do filme anterior. Além disso, as filmagens começarão no segundo trimestre de 2008 (tendo estado antes programadas para o início desse ano), com estreia marcada para 2009, mas com rumores a apontar para 2010.

Kevin Spacey é daqueles actores em que dá gosto ver o seu papel num filme. Superman: Returns valeu uma ida ao cinema especialmente por causa do homem que, basicamente, faz a melhor representação de todo o filme. Nem o próprio "Super-Homem" tem um desempenho melhor que o dele, apesar de não se safar propriamente mal.
Brian Singer cometeu erros grossos na sua primeira experiência com o Azulão, o que lhe valeu um filme gigantesco onde quase nada se aproveita. Para o altíssimo custo desta produção, mais valia terem guardado metade desse valor para ajudarem alguém que precisasse (eu, já agora). Felizmente, agora reduziram o orçamento, o que pode fazer com que Singer possa ser um pouco mais humilde consigo mesmo e connosco, nerds, que ainda gastam dinheiro no cinema para tentar ver uma boa adaptação. Fiquem bem!

A Família mais conhecida de Springfield estreia-se em Springfield!

Pode soar um bocado estranho este trocadilho, mas a verdade é que o novíssimo filme dos Simpsons vai estrear-se precisamente em Springfield. Sim, existe uma mão cheia de Springfield's nos E.U.A., mas apenas uma foi escolhida após um mini-concurso.

Ao todo foram 13 os concorrentes, mas é claro que só um pôde ganhar. A cidade de Springfield, do estado de Vermont, que conta apenas com cerca de 9 mil habitantes, foi a grande vencedora, devido a um vídeo que foi escolhido como melhor pelos leitores do USA Today entre os outros vídeos concorrentes. O vídeo mostrava um homem vestido de Homer a perseguir um donut pela cidade. Podem-no ver aqui (de facto está muito bem feito).

Simpsons é daqueles filmes de Verão que não se podem perder. Espero que não desaponte e que esteje à altura da série de TV.

The Simspons Movie estreia dia 27 nos E.U.A e em Portugal estreia em Dezembro (...).

10 julho 2007

Thor #1 Esgota de Vez!


Santa Maria! A Marvel some e segue no que toca a vendas de comics e mais uma vez esgota um dos seus títulos. Desta vez foi o grande Thor que levou os jovens nerds à ira e a esgotarem o Deus do Trovão. Ok, eu também faço parte dessa legião de esgotadores de comics, mas foi só desta vez, porque acho que é a primeira vez que esgoto um (mas isto é a minha memória de peixe a falar). Sinto-me feliz porque agora vou possuir uma raridade (riso maléfico).
Joe Quesada utilizou então o seu brilhante génio outra vez e o que vai ele fazer? Lançar uma segunda tiragem de Thor #1, pois claro (nova capa em cima).

Confesso que ainda não tenho aqui esta BD, porque cá em Setúbal ainda falta chegar, mas tenho uma certa curiosidade em ver o regresso deste ilustre loiro rapaz às principais fileira da Marvel. Também é claro que vê-lo a lutar contra o Hulk será algo épico!
Em baixo podem ver o preview da segunda edição com desenhos de Oliver Coipel (excelentes) e com uma capa variante de Del'Otto (a qual eu não gosto).





O engraçado desta coisa das capas variantes é que no dia 25 deste mês vai sair uma versão Zombie do Thor, da autoria do Suydam, o Zombie em pessoa a seguir ao Kirkman. Infelizmente, esta é daquelas capas que uma pessoa quer mesmo mesmo ter, mas não consegue porque simplesmente não dá.

09 julho 2007

Novos Vingadores #35


A melhor revista que a Panini trouxe para solo nacional. Pena é já estar com os arcos a meio, mas nada que uma pesquisa não resolva.

New Avengers #11
Argumento: Brian Bendis

Desenho: David Finch

Esta é das histórias mais simples que já li. Bendis começa logo a história com diálogos bem escritos e poderosos, grandes e longos, como sempre nos habituou e isso é sempre uma mais valia para o título, pois é das coisas que mais aprecio. Bem, a história é a seguinte: Steve Rogers continua a tentar convidar o Demolidor para os Novos Vingadores, mas sem sucesso, pois Matt Murdock não quer pôr a sua vida em risco nem tão pouco a dos seus colegas, pois de há uns tempos para cá que tem a cabeça a prémio. O pior é que Rogers não aceita um não tão facilmente, ainda para mais quando os Vingadores precisam desesperadamente de alguém que conheça bem a máfia japonesa, pois Kenuichio Harada, o Samurai de Prata, fugiu da prisão de alta segurança da qual os Vingadores trataram dois arcos antes deste. Ainda assim o Demolidor continua a não aceitar o convite para fazer parte dos Vingadores e sugere a Rogers que se encontre com Ronin, que também conhece bem o sujeito em questão. Os dois falam e rapidamente Ronin entra em acção, infiltrando-se na casa de Harada e apoderando-se de algumas informações úteis. Mas talvez isso não seja tão seguro quanto pensávamos...
Já não gosto assim tanto do Finch quanto gostava dantes, pois agora o homem já me cansou, ainda para mais aquela cor oxigenada nos desenhos dele que não ajuda nada.

Nota: 8/10

Captain America # 11
Argumento: Ed Brubaker

Desenho: Steve Epting

Brubaker é Deus e isso é comprovado mais uma vez nesta edição. É incrível como Brubaker consegue criar conspirações políticas de um momento para o outro e torná-las tão interessantes.
Esta história é quase como um diário de Bucky, onde Steve Rogers deita as mãos sobre uns documentos (que foram para à sua casa do nada) que contam como Bucky regressou dos mortos e como foi a sua adaptação aos dias que nunca viveu. Pelos vistos, o sidekick desparecido passou pelo mesmo processo vegetativo de congelação no gelo que o Cap, mas teve o azar de ser apanhado pelos homens de Karpov, um dos inimigos russos do Capitão. Bucky também apareceu morto, congelado, ao que a equipa médica enarregada de o reanimar, consegue executar a ressureição com sucesso, visto que trataram o sujeito como se ele tivesse acabado de morrer naquele instante.
Ao ler tudo isto e mais algumas coisas, Steve fica sem palavras, e é no último quadro desta história onde se pode ver que uma imagem vale mais que mil palavras. Steve Epting é excelente e D'Armata ainda consegeu ser melhor com as suas cores.
Ao longo do número 11 da série do Capitão, muitos detalhes sobre a vida do Soldado Invernal são revelados, algus deles deliciosos. Como eu já tinha lido isto no trade original, já sabia mais ou menos a história, mas ainda assim a beleza desta edição não me passou ao lado e continuou ali especada, comigo a apreciá-la. Sem dúvida o momento alto desta revista! Vale a pena ter os dois HC's desta saga.

10/10

The Sentry v1 #1 e 2
Argumento: Paul Jenkins

Desenho: John Romita Jr.


Mais uma boa história para esta revista. Desta vez é Paul Jenkins quem toma conta do nosso entretenimento e fá-lo muito bem. Esta é a segunda mini-série do herói, a anterior já tinha sido comentada aqui no blog, também ela é da autoria de Jenkins. Nesta nova saga, Jenkins continua a apostar no campo do pessoal e jogar muito bem com o alter-ego de Robert Reynolds, mas neste caso, a esposa do mesmo começa a integrar-se cada vez mais na sua vida. De facto, a identidade secreta de Reynolds começa a afectar o seu relacionamento com a sua mulher, porque estranhamente, esta parece sentir-se mais atraída por Sentry, do que propriamente por Robert. Isto desencadeia uma espécie de "crise de identidade", onde Robert começa a desinteressar-se pelo seu verdadeiro "eu" e achar que a sua identidade é mesmo a do Sentry.
Fora este drama pessoal, a edição está cheia de pancadaria, ou seja, está muito boa. Romita Jr. continua a mandar muito bem com os seus desenhos, apesar de ser estranho ver a Sue Storm a falar com o seu clone, mas vestido de outra maneira (se é que me entendem). Parece que este defeito é irreversível, mas nada podemos fazer fazer.

7/10

A seguir, Batman: Ano 100!

06 julho 2007

Black Preview from Amazing Spider-Man #542

Desta vez Straczinsci aposta num edição de pancadaria, e olhem que esta promete ser da grossa. Agora é a vez do Spidey se infiltrar na prisão de Ryker e encontrar o Kingpin para ele pagar por tudo o que fez. Não sei se se lembram, mas foi a mando dele que um sniper alvejou a pobrezinha da Tia May em vez da MJ, deixando a a velhota em coma no hospital. Peter Parker a.k.a. Spider-Man promete dar um bom show de tareia aos fãs (e aos presidiários), cortesia de J.M. Straczinsci e Ron Garney.







Ron Garney está a mandar muito bem nos desenhos, se bem que na sua estreia não se safou da melhor forma. De qualquer forma, o rapaz melhorou muito o seu traço e agora este estilo à lá John Romita está a ser um mimo para mim.
Quanto ao título em si, hoje encomendei a primeira parte do novo arco do Straczinsci, One More Day. A ver vamos se a qualidade das capas corresponde ao interior, porque se sim, isso será um ponto a favor do Aranha. Ainda gostava era de adquirir tanto o TPB de Civil War: Spider-Man, quanto este do Back in Black, porque pelos vistos, não posso perder isto enquanto fã incondicional do Aranha.
Já que One More Day será o último arco de Straczinsci ao comando do título do Aranha, espero que Dan Slott o suceda, e já agora que Garney continue, mas isto seria pedir muito.

Fiquem bem!

04 julho 2007

Preview Voador de New Avengers #32

Bendis continua a sua demanda pela conquista do Universo Marvel, desta feita por meio de uma ameaça Skrull e com desenhos de Leinil Franci Yu. Pelos vistos a Marvel vai mesmo levar isto em frente e agora todos os heróis se questionam sobre quem mais será Skrull. O Newsarama já começou a fazer as suas apostas e deu nisto, uma análise detalhada sobre os suspeitos do costume. Por acaso tem ali uma coisita ou outra que concordo, mas já falo disso mais à frente.
Podem ver o preview em baixo. Até que simpatizo com a nova arte de Yu, tem umas cores giritas.




Ai, pobre Marvel! DC, volta que estás perdoada. O Quesada está a fastar-me cada vez mais da Marvel. Parece que é desta que vou passar a deixar de comprar os comics originais e ficar-me pela Panini. A DC que venha para a conta que eu a receberei com muito gosto. Quem está na berra é mesmo a editora de Didio. Parece que me estou a converter.
/:devil in/ Quanto ao artigo da Rama, debruço-me de corpo e alma na segunda opção. É realmente o meu sonho de Verão! A morte da May seria para mim mais que uma prenda de Natal antecipadíssima, seria sim a cereja no topo do bolo! Espero que ela seja um Skrull e que a matem na hora! /:devil out/.

Bendis até prometia enquanto argumentista de New Avengers, mas estou a ver que só os diálogos do homem é que valem a aquisição do título. Parece que ele vai ficar lá uma eternidade, ainda assim.

CAPA DE: LEINIL FRANCIS YU
ARGUMENTISTA: BRIAN MICHAEL BENDIS
DESENHOS: LEINIL FRANCIS YU
CORES: DAVE MCCAIG
LEGENDAGEM: COMICRAFT