28 outubro 2007

Sexo, Mentiras e Fotocópias

Argumento e Desenho: Álvaro
SM & F, a mais recente obra do autor Álvaro, é provavelmente a melhor BD portuguesa editada este ano. Também é provavelmente a BD portuguesa que mais ódios e amores causou aos bedéfilos este ano, isto tudo por causa da senhora das fotocópias.
Eu sou daqueles que adorou cada página deste livro e digo com plena confiança que esta é a melhor obra alguma vez feita pelo Álvaro desde que a sua cruzada pelo mundo da BD começou. Acho que chega mesmo a ultrpassar o Xatoman ou qualquer outra das suas criações, apesar de todas elas serem muito boas. Neste livro, o humor encontra-se muito mais refinado e é digno de ser representado num sketch televisivo.
Tudo começa com um pacato jovem que precisa urgentemente de uma folha A3 e que, ao ver a papelaria fechada, entra numa loja de Fotocópias (digamos assim) desesperado por encontrar o que precisa. O problema reside então na mulher que lá trabalha e que não faz o menor esforço para entender o que o jovem precisa.
Ao longo da trama vão aparecendo mais personagens que melhor inseridas não podiam estar. Uma velhota "salazarista" ou um polícia que apenas tenta impôr alguma ordem na loja são apenas mais dois a sofrer com a pouca inteligência da senhora das fotocópias.

Esta BD gerou alguns ódios devido ao facto de ao longo de 60 páginas estar sempre a bater na mesma tecla e se tornar um bocado repetitiva, mas se assim não fosse, grande parte da piada que o Álvaro tentou transmitir não estaria presente. Atenção, áqueles que não querem arriscar a comprar a BD por esta conter a palavra 'Sexo' no título, não se assutem, apenas é "fogo de vista". Não se passa nada na história que envolva a tal palavra.
Enfim, quem aprecia um humor mais seco do género dos Gato Fedorento terá mesmo de comprar este livro. Mesmo para aqueles que têm todos os BD Jornais, como eu, este livro contém um epílogo que vale muito a pena ler. Resta-me só aconselhar-vos a clicar na imagem em cima para vislumbrarem um hilariante gif animado.

22 outubro 2007

Mark Millar fora de Superman: Man of Steel UPDATE

UPDATE: Mark Millar declarou recentemente no seu site que já não vai ser o argumentista do filme Superman: Man of Steel, depois de toda a azáfama criada em redor desta notícia. Millar explica que o seu vínculo com a Marvel não permite a sua participação no filme do Azulão e que não seria justo que ele o fizesse. Para ver a explicação integral de Mark Millar, cliquem aqui.

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É verdade! Além de este ser o post número 400 do blog, este também é o post que traz a melhor notícia sobre o filme do Super-Homem que está para vir. Depois de 7 horas de reunião acerca do filme, ficou decidido que o filme Superman: Man of Steel terá argumento de nem mais, nem menos que Mark Millar, o autor de uma das últimas grandes obras dos comics actuais, Ultimates da Marvel.

Millar comentou que este é um dos seus sonhos finalmente tornado realidade e que ele tem uma panóplia de ideias prontas para serem usadas no argumento do filme e que pretende renovar totalmente a franquia dos filmes do Super-Homem, ou seja, dar um pontapé em Superman: Returns.
Pelos vistos, este desejo de renovar os filmes do Super não é só de Millar mas também da própria Warner que afirmou numa revista há poucos dias que pretendia fazer algo ao estilo do filme do Hulk da Marvel e começar uma história nova.

No que toca a informações sobre este filme, esta é a melhor notícia que podia ser dada. Ninguém melhor que alguém do meio dos comics para escrever o enredo de um filme sobre uma personagem de comics. Espero que este novo filme seja muito superior a Superman: Returns, pois foi dos filmes mais secantes que vi na altura.

Capa de Superpowers #1

A Dynamite Entertainment apresentou, através do Newsarama, a primeira capa da novíssima série Superpowers, de Alex Ross e Jim Krueger.
Estes dois homens voltam assim a juntar-se depois de terem colaborado na já terminada série Justice, juntamente com Doug Braithwaite, mas desta feita ao serviço da DC. Em Superpowers, a história já é outra.
O objectivo principal de Jim Krueger é ressuscitar personagens antigos que a maioria das pessoas já não conhecem e usá-las à sua vontade, impondo as características e personalidades que quiser. Segundo ele, este é o aspecto mais vantajoso deste projecto, ou seja, a liberdade criativa. Além disso, Alex Ross está a tratar de criar novos uniformes para todas as personagens o que, pelos vistos, está a ser um trabalho muito bem feito, isto para quem tem acompanhado as notícias sobre esta série.
Aqui fica a capa do número 1:

Esta série estreia-se em Dezembro com uma edição que custa um mísero dólar, de forma a apresentar a ideia principal. Em Janeiro sairá então este número, que será focado nas personagens Green Lama e Black Terror (este segundo parece ser interessante).
Cá estarei por alturas do Natal para fazer review do número 0.

15 outubro 2007

Os Mais Vendidos de Setembro - Marvel Volta a Esmagar

Ultimamente o pessoal tem andado virado para comprar coisas da Marvel, e todos os meses essa regra vai-se mantendo inalterada. A DC melhorou um pouco, mas ainda assim não foi além de conseguir duas posições no Top 10. A Dark Horse é que está em grande pois conseguiu (de novo) figurar nos 10 primeiros classificados. Sem dúvida que é algo a aplaudir.

O comic mais vendido do mês de Setembro foi, claramente, World War Hulk #4, seguido muito de perto por Amazing Spider-Man #544, a primeira parte de One More Day. Num todo, a Marvel conseguiu colocar 7 comics nas 10 posições iniciais, arrebatando mais uma vez a sua principal concorrente a DC, que desta feita viu Justice League #13 (como vem sendo habitual) e All Star Batman #7 (também habitual) nas 3ª e 6ª posições respectivamente.
Contudo, para mim o grande vencedor é sem dúvida Bufy The Vampire Slayer #6, de Joss Whedon. Conseguiu assim alcançar a 8ª posição ultrapassando qualquer título dos X-Men e qualquer número de Countdown! Aplaudo de pé esta iniciativa da Dark Horse e espero que mais títulos alternativos comecem a dar cartas nos tops.

As listas dos 10 Comics e TPB's mais vendidos de Setembro seguem em baixo.

Posição/ Número de Vendas (em mil unidades)/ Título/ Editora

Comics


1 202.27 WORLD WAR HULK #4 (De 5)
MAR
2 199.01 AMAZING SPIDER-MAN #544
MAR
3 162.61 JUSTICE LEAGUE O/AMERICA #13 DC
4 153.55 NEW AVENGERS #34 MAR
5 149.67 THOR #3 MAR
6 136.90 ALL STAR BATMAN & ROBIN BOY WONDER #7 DC
7 131.80 INCREDIBLE HULK #110
MAR
8 131.42 BUFFY THE VAMPIRE SLAYER #6 DAR
9 119.71 UNCANNY X-MEN #490 MAR
10 116.58 X-MEN #203 MAR

TPB's

1 17.97 WALKING DEAD VOL. 7 CALM BEFORE TP
IMA
2 13.86 MARVEL ZOMBIES ARMY OF DARKNESS HC MAR
3 10.87 ULTIMATE SPIDER-MAN VOL. 18 ULTIMATE KNIGHTS TP MAR
4 10.6 52 VOL. 3 TP DC
5 9.73 HELLBOY VOL. 7 TROLL WITCH & OTHERS TP DAR
6 8.3 DMZ VOL. 3 PUBLIC WORKS TP
DC
7 7.12 NARUTO VOL. 18 TP VIZ
8 7.09 NARUTO VOL.17 TP VIZ
9 6.95 NARUTO VOL .16 TP VIZ
10 6.11 PUNISHER MAX VOL. 8 WIDOWMAKER TP
MAR

Justice #1 - 12

Argumento: Jim Krueger e Alex Ross
Arte: Doug Braithwaite e Alex Ross

Foi no lingínquo mês de Outubro de 2005 que iniciei esta colecção, ano esse em que tinha feito a minha estreia a comprar comics americanos (originais), aquando da abertura da Nono Império cá em Setúbal. Tenho a impressão que já conhecia algum do trabalho de Alex Ross na altura, mas mesmo assim estava um bocado às escuras pois não conhecia nem Jim Krueger nem Doug Braithwaite. Lembro-me que fiquei assombrado quando abri a primeira edição desta série, não fosse a qualidade dos desenhos tão boa quanto Ross nos habituou ao longo dos anos, mas para mim parecia que estava a entrar noutro mundo. Era das primeiras vezes que estava travar contacto com tantos personagens da DC ao mesmo tempo, tantos que a maioria deles me passou ao lado, mas actualmente já me consegui documentar o suficiente para conhecer aquele pessoal todo (é que neste comic aparece um batalhão de personagens).

Ora bem, Justice é da autoria de Jim Krueger e Alex Ross, os dois homens que conceberam a main plot do comic. Krueger ocupa-se do script das edições enquanto que Ross auxilia Braithwaite nos desenhos, aplicando as suas magistrais cores. A história anda à volta de uma conspiração de todos os vilões da Terra contra a Liga da Justiça. A cabeça por detrás de todo este plano é o Brainiac, seguido de perto por Lex Luthor. A ideia do Brainiac é bem interessante - através dos poderes psíquicos do Gorilla Grodd, um pesadelo envolvendo o Apocalipse na Terra, é implantado em vários vilões fazendo com que estes se virem contra a Liga da Justiça. Tudo porque nesse pesadelo todo os membros da Liga morrem ao tentarem salvar o mundo, exceptuando o Super-Homem. Ao se aperceberem disso, todos os vilões organizam-se de modo a que possam substituir o papel que os heróis supostamente não conseguirão cumprir, e concretizá-lo por eles próprios. Batman, o Super-Homem ou a Mulher Maravilha começam a ser alvos de ataques dos seus principais inimigos, o que faz com que os heróis menos conhecidos tenham de surgir para salvar o dia. É então no final de toda esta saga que os vilões se apercebem que numa conspiração pode muito bem haver outra conspiração que não seja benéfica para eles...

É bom frisar que qualquer Elseworld da DC tem de envolver toda a Liga da Justiça, à semelhança de Kingdom Come. A partir do momento em que essa saga de 4 números foi publicada, Alex Ross tem sido o principal criador Elseworld's da editora. E é por isso mesmo que a inovação é sempre muito pouca de mini-série para mini-série, mas tenho ideia de que Jim Krueger conseguiu ultrapassar esse complexo... Nunca tinha lido nada deste autor, mas confesso que fiquei admirado por ele saber tanto acerca das personagens da DC. Toda mitologia delas está presente e nota-se bem que muita pesquisa foi feita, ou então não passa de experiência. Os diálogos são muito bons, Krueger consegue captar a essência de cada personagem nas falas o que é algo muito bom. A edição #4 foi para mim, de longe, o melhor comic que Krueger conseguiu escrever.
Sobre Ross e Braithwaite acho que não há muito a dizer. A combinação é excelente, se bem que Alex Ross a solo seja muito mais agradável para os meus olhos. Aconselho aos fãs deste artistas que adquiram Mythology, o artbook dos desenhos deste senhor para a DC.

Esta série foi reeditada em três HC's (!!!), algo um bocado puxado para quem decidiu esperar pelo TPB. Ao todo gastariam 60$ nos HC's, mas há que ver que cada edição tinha mais de 24 páginas. Para quem gosta de história do género Villains United vs. Heroes United, é uma boa compra (atenção que isto é melhor que as histórias do Jeph Loeb). Ah, btw esta é a review de BD's número 50!

11 outubro 2007

Oh My God! Cap's Back!




Homens da Marvel, ponham o cinto de segurança que está prestes a rebentar uma bomba. Quesada não só fez a jogada mais safada deste ano como também, segundo a SIC Notícias, está em sua casa a ser molestado por fãs com tochas e forquilhas à porta de sua casa. Como se não bastasse, Joe Quesada ainda anunciou que o Wolverine vai ter uma nova mini-série onde ele faz uma viagem pelo futuro onde vai encontrando Wolverine's do passado... tudo isto com todos eles na capa da primeira edição!

Nem sei como dizer isto, mas... o Capitão América vem aí e o melhor de tudo é que não é Steve Rogers! Mas ainda há melhor - o Cap vem com um revólver e como uma faca no seu poderoso arsenal de armas!
Mas quem será ele perguntam vocês? Bem, a identidade ainda é uma incógnita pois a Marvel só vai dar essa satisfação aos fãs em Janeiro, ou seja, daqui a uma eternidade. Por enquanto ainda só temos acesso a estudos da personagem.
O mentor por detrás da criação do novo uniforme do Cap (sim, novo uniforme), é nem mais, nem menos que Alex Ross, que foi convidado por Ed Brubaker e Tom Brevoort para trabalhar no novo personagem. É bom lembrar que Ross também está ocupado na mini-série dos Secret Invaders, o que faz com que os dois trabalhos se cruzem um pouco (visto que é de lá que o Steve Rogers irá voltar, provavelmente). Aqui vão elas:



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Hmmm... está aqui algo que vai fazer a cabeça dos fãs em água, lá por alturas de Janeiro. Sem dúvida que a melhor prenda de Natal dos fãs do Cap será esta.
Duvido que quem esteja debaixo do uniforme seja o Bucky, pois se formos a ver, seria demasiado óbvio. Se a Marvel introduzir um personagem conhecido, será uma coisa bombástica, mas se houver criação de personagens novos, o evento perderá o gás. Por agora não faço apostas, mas espero que o novo Cap seja Joe Quesada, para o matarmos de novo.

10 outubro 2007

You Tube of The Week #6


Ricardo Araújo Pereira - Bad Boy MC Crazy Motherfucker

Por muitos considerado um dos melhores humoristas portugueses da actualidade, o Gato Fedorento Ricardo Araújo Pereira não consegue falar com ninguém sem dizer uma piada parva. Por intermédio de um amigo meu, descobri esta pequena pérola por ele representada, onde Ricardo veste a pele de um típico "dread da street" (nunca sonhei em escrever isto) que reside na Cova da Moura, de nome Bad Boy MC Crazy Motherfucker. Trata-se de um relato integral de um homem rejeitado pela sociedade onde nada se enquadra. Sem dúvida que isto merece um post.

07 outubro 2007

Animax no AXN a 20 de Outubro!

Ainda não sou grande fã da cultura japonesa, mas um acontecimento deste calibre merece sempre um post. O que se sucede é que o AXN, aquele canal que transmite tanto CSI como a MTV passa programas sem serem de música, adquiriu os direitos do espaço televisivo Animax, originalmente criado no Brasil. Trata-se de um programa onde vários animés são transmitidos (no link pode-se ver uma lista completa dos animés adquiridos).
Cá em portugal teremos acesso a nem mais, nem menos que 5 animés semanais, transmitidos uns a seguir aos outros desde as 12:45 até às 15:25 (+/-) de cada Sábado.
Fica aí a lista e os respectivos horários dos animés. A estreia dá-se a 20 e Outubro.

Inuyasha - Episódio #01 - 12:45 (repetição no dia seguinte às 8:55)
Outlaw Star - Episódio #01 - 13:10 (repetição no dia seguinte às 8:30)
Trigun - Episódio #01 - 13:35 (repetição no dia seguinte às 8:05)
Orphen - Episódio #01 - 14:05 (repetição no dia seguinte às 7:35)
Excel Saga - Episódio #01 - 14:30 (repetição no dia seguinte às 7:10)
Samurai Champloo - Episódio #01 - 14:55 (repetição no dia seguinte às 6:45)

Hey hey, para um começo até nem está mau. Está aqui uma boa selecção de animés, onde o que me suscita mais interesse é sem dúvida o Trigun. Não sei porquê, mas sempre tive curiosidade em vê-lo. E depois de saber o argumento, até achei que Samurai Champloo poderia ser algo engraçado. Não me perguntem é se os animés vão ser dobrados ou não, mas dia 20 já vos respondo. Até ao próximo post!

05 outubro 2007

Daredevil #100

Argumento: Ed Brubaker
Arte: Michael Lark & Stefano Gaudiano, Marko Djurdjevic, John Romita Sr. & Al Milgrom & Dean White, Gene Colan, Bill Sienkiewicz, Alex Maleev, Lee Bermejo & Matt Hollingsworth

Comic brutal, meus amigos! Brutal, mas um brutal que nos faz ficar com a ideia de que há tanto homem talentoso a desenhar por aí na América. Daredevil #100 contou com a ajuda de alguns dos melhores artistas da actualidade e não só. Os da velha guarda também tiveram direito à sua parte.

Nesta edição comemora-se o 100º número deste volume da série Daredevil, actualmente coordenada por Ed Brubaker e Michael Lark. Tal marco não podia ser esquecido e para celebrar, estrelas como Romita Sr. ou Bill Sienkiewicz foram convidadas para mostrar que ainda possuem garra para os comics de hoje. Brubaker foi sem dúvida a pessoa mais sortuda nos dias em que escreveu o argumento para todos os desenhadores com quem colaborou.

Neste número 100 inicou-se um novo arco de 6 partes, 'Without Fear', onde o DD se confronta com um dos seus mais antigos inimigos, Mr. Fear em pessoa (vejam-se as semelhanças entre o sujeito e Darth Vader...). Ao longo da história, Matt vai tendo sucessivas alucinações que o levam a memórias passadas, que se confrontam com o presente de uma forma muito intensa. Como destinguir em que realidade se está?
Cada uma dessas alucinações é desenhada por um artista diferente, ficando tudo muito mais bonito. Gostei muito da parte que tocou a Lee Bermejo, talvez a minha preferida junto à de John Romita Sr. Gostei do primeiro por saber que melhorou muito desde o último trabalho que li dele (Lex Luthor - Man of Steel) e o segundo por ainda mostrar o quão fresco o seu traço ainda pode ser.
A história termina de modo a que um "Continua..." seja deixado no ar, mesmo à la Brubaker, o que me incentivou a pôr esta série na minha lista de encomendas mensais. Além disso, a Marvel ainda nos deu a possibilidade de lermos Daredevil #90 e 91, dos já longínquos anos 70. Digamos que esses números contam a origem de Mr. Fear, como o conceito surgiu e como ele acabou por "morrer". Como todo o bom velho comic daquela era, apanhei uma valente seca a ler "balões de pensamento", mas cá me arranjei. No fim ainda temos acesso a uma galeria de sketchs e desenhos desta edição, ou seja, mais um extra para os compradores.

Concluindo, está aí uma boa compra para os fãs do cegueta, como eu. Uma mão cheia de super-estrelas dos comics mais o argumento arrojado de Brubaker são coisas dignas de leitura. Quem o vir não o deixe escapar, que vale muito a pena.

Preview de One More Day Parte 2

A vida do Cabeça de Teia não anda fácil. Primeiro viu a sua Tia May ser alvejada por um sniper às ordens do Kingpin, depois ela foi para o hospital até tudo culminar na primeira edição de One More Day. A morte da velha ainda é um incógnita, mas há 99,99% de hipóteses de ela sobreviver. Os restantes 0,01% de hipóteses são ela também ficar viva, mas doente.
Ontem a Marvel cedeu o preview de Friendly Neighborhood Spider-Man #24, a segunda parte de One More Day, onde Peter Parker, num acto de desespero, visita a mansão oculta do Dr. Estranho, na esperança de establecer contactos com entidades cósmicas que lhe possibilitem a troca das memórias do seu casamento pela vida da Tia May ou a morte da mesma, com a consequência do Aranha ficar traumatizado para o resto da sua vida como uma mulher incrivelmente linda que lhe possa dar um ombro amigo (tough decision).







Só tenho a dizer que arte de Quesada continua fantástica. O argumento desta páginas não li, pois prefiro sempre esperar pelo comic. Nem sei como é que Wolverine ainda não entrou em cena. Para este tipo de saga, o homem até merecia um intervenção... para matar logo a velha claro.

03 outubro 2007

Batman Censurado

E a implacável censura aos comics americanos continua numa jornada que promete não ter fim, enquanto houver algo para ser censurado!
Desta vez foi o pobre Batman que levou com o lápis azul ao fazer algo que não devia na capa de Superman/ Batman #40. Bruce Wayne tentou, em vão, "fazer-se" a uma senhora em plena capa, mas o código de honra da grande nação que a América é, impediu-o de tal acto obscuro.
Digo então, meu senhores, que sinto uma grande pena pelo nosso amigo Morcego. Então, deixam o homem fazer o que quer com o Robin e quando ele finalmente se vê com uma senhora entre mãos, têm logo de censurar?



Se há coisas que eu não entendo são estas. Tanta porcaria de violência que se pratica nos States, não só na realidade como nos comics, mangás e afins e têm logo de censurar estas capas alternativas. Coitado do Batman...