29 setembro 2008

Vencedores dos Harvey Awards 2008

 
Os vencedores da edição deste ano dos Harvey Awards foram anunciados na Baltimore Comic Con, uma das mais conhecidas convenções Americanas de comics.
A par dos Eisners, estes prémios visam a premiar os melhor artistas, argumentistas e ou séries pelos seus trabalhos ao longo dos últimos meses em diversas categorias, como podem ver pelos vencedores:
Melhor Legendagem – Chris Eliopoulos, Daredevil
Melhor Colorista – Laura Martin, Thor
Melhor Tira – Doonsbury, por Garry Trudeau
Melhor Comic Online – Perry Bible Fellowship por Nicholas Gurewitch
Melhor Arte-Finalista – Kevin Nowlan - Witchblade
Melhor Edição Americana de Material Estrangeiro - Eduardo Risso’s Tales of Terror por Dynamite Entertainment
Melhor Nova Série - The Umbrella Academy, Dark Horse Comics
Mellhor Álbum, já Publicado Anteriormente - Captain America Omnibus, Marvel Comics
Prémio Especial para Humor nos Comics - Perry Bible Fellowship por Nicholas Gurewitch
Melhor Novo Talneto – Vasilis Lolos, Last Call, Oni Press
Melhor Livro Biográfico, Histórico ou Jornalístico - Reading Comics: How Graphic Albums Work and What They Mean por Douglas Wolk
Melhor Antologia - Popgun Volume 1, editado por Joe Keatinge, Image Comics
Melhor Re-Edição - The Complete Peanuts, Fantagraphics Books
Melhor Arte de Capas – Mike Mignola, Hellboy
Prémio Especial por Excelência na Apresentação - EC Archives, editado por Russ Cochran, Gemstone
Melhor Álbum Original - Scott Pilgrim Gets it Together, Oni Press
Prémio The Hero Initiative – Nick Cardy, presented by Todd Dezago
Melhor Série Ongoing ou Limitada - All Star Superman, DC Comics
Melhor Argumentista – Brian K. Vaughan, Y: The Last Man, DC Comics
Melhor Artista – Frank Quitely, All Star Superman, DC Comics
Melhor Cartoonista – Darwyn Cooke, The Spirit, DC Comics
Melhor Comic ou Estória Solta - All Star Superman #8, DC Comics. 
A tradução foi um bocado à Google Translator, mas estes americanos gostam de complicar as coisas aos tradutores.
Concordo com a esmagadora maioria dos prémios entregues, com destaque para o excelente Chris Eliopoulos (não só em Daredevil) que tem uma sensibilidade única para fazer letterings. Isto pode soar meio filosófico, mas um bom trabalho não fica só a cargo do argumentista, do desenhador e do colorista - a legendagem é importantíssima e pode até mesmo influenciar o julgamento sobre uma obra. Laura Martin também recebe o seu prémio sem surpresas algumas. Quem está a acompanhar Thor e Secret Invasion sabe do que estou a falar. Habitualmente seria o Richard Isanove a ganhar, mas acho que este ano há mais que motivos para alterar o vencedor. Quanto ao prémio de Mike Mignola, referente às melhores capas não me parece que seja inteiramente justo. Eu sei que o homem tem uma arte muito porreira e as capas seguem o mesmo rumo, mas este ano surgiu um novo colosso da arte das capas que tem o nome de Marko Djurdevic. Justificava-se a atribuição do prémio a este senhor, na minha opinião. All Star Superman é claramente o vencedor do ano, com nada mais que 3 dos prémios. É justo, ninguém pode negá-lo, é das melhores séries do Azulão alguma vez publicadas, ponto final, 'nuff said!

6 comentários:

  1. Gostei que o "All Star Superman" e o "Umbrella Academy" tivessem levado os respectivos prémios!
    :) mereciam!

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  2. Pois mereciam! Só tenho pena de ainda não ter lido o Umbrella :(

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  3. Bem, surpresas este ano! O Tood Klein (legendagem) e Dave Stewart (colorista) é que costumam levar prémios ao montes.
    As capas do Mignola pecam por serem todas "iguais". Com tanta coisa que ele lançou, já nem distingo as capas.

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  4. É verdade DC, o Mignola é tipo o Turner, só que um desenha bem e o outro não.

    O Richard Starkings também tem um lettering muito potente, já merecia um prémio.

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  5. Marko Djurdevic = Greg Land + Michael Turner = Falta de originalidade.

    Não perdes nada em não ter lido o 'Umbrella'.

    O Gerard Way limitou-se a copiar o 'BPRD'. O Way é o autêntico 'puto ranhoso da lágrima'.

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  6. É um bocado disso Diogo, mas a cor não deixa de ser excelente, muito melhor que o Greg Land (que para mim é um péssimo artista, com poucos bons momentos).

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