30 julho 2009

Primeiro Trailer da Animação de Planet Hulk



E aqui fica o vídeo de uma animação na qual deposito grandes esperanças, não tenha sido esta uma das grandes sagas dos últimos na Marvel. É certo que uma grande estória pode não significar uma grande animação, mas já é meio caminho andado.

A sair em Fevereiro de 2010.

27 julho 2009

Não Podes Perder... PROMETHEA!

Esta é daquelas séries que costumam ser um pouco maltratadas. Isto porque, sendo uma série de Alan Moore, fica um bocado na sombra de grandes clássicos como Watchmen e V for Vendetta, o que faz com que os restantes trabalhos do mago, do génio, do mestre, fiquem no limbo do esquecimento. Ainda assim, Promethea devia estar lá bem no alto juntamente com as outras duas obras que referi em cima. Já aqui tinha escrito sobre este comic, mas volto agora a dar a "machadada final" para tentar convencer o resto do pessoal a esquecer algumas séries pendentes e que se debrucem nos 5 volumes que constituem esta magnífica obra. Confesso, também, que a tenho consumido por meio de um "conta-gotas" e que só esta semana é que irei receber o terceiro, o que não me podia alegrar mais pois tenho lido algumas informações sobre o mesmo e parece ser aí que a estória começa a aquecer. Tenho pena de já ter passado quase um ano desde que li o segundo volume, mas a verdade é que, ou não surgia a oportunidade certa ou adiava sempre mais um pouco.
A série conta com ilustrações belíssimas de J.H. Williams III, sem dúvida um dos melhores desenhadores da actualidade e que infelizmente não tem tantas oportunidades como seria de esperar. Foi publicada entre os anos de 1999 e 2005, contando com 32 edições que saíram com uma periodicidade irregular devido a alguns conflitos entre a editora e Alan Moore, se bem me recordo. Basicamente, isto é um Moore que nunca vimos a debater-se com inúmeros temas como a magia oculta, com recurso a um universo metafictício que pretende ser uma interpretação de Moore em relação ao nosso próprio mundo. Sophie Bangs é a protagonista desta série passada numa cidade um tanto ou quanto futurista (não utilizaria bem a palavra steampunk aqui) em que a entidade Promethea se apodera dela depois de se apoderar de inúmeros outros corpos ao longo dos últimos anos, numa tentativa de confrontar os mais poderosos mágicos seres do universo, evitando a iminente chegada do Apocalispe!
Como já referi, estão disponíveis 5 volumes em TPB ou HC, embora estes últimos sejam já um pouco difíceis de encontrar (à excecpção do último volume que se vê por muitas lojas). Ainda assim, para os mais luxuosos, a DC já está a preparar a primeira Absolute Edition (com a capa que podem ver neste post). Há ainda um livro que reúne todas as capas da série, um volume recomendadíssimo a todos os fãs de Williams.
  • PROMETHEA BOOK 1 (TPB/HC - $14.99 / 24.95, 160 pgs.)
  • PROMETHEA BOOK 2 (TPB/HC - $14.99 / 24.95, 176 pgs.)
  • PROMETHEA BOOK 3 (TPB/HC - $14.99 / 24.95, 224 pgs.)
  • PROMETHEA BOOK 4 (TPB/HC - $14.99 / 24.95, 192 pgs.)
  • PROMETHEA BOOK 5 (TPB/HC - $14.99 / 24.95, 200 pgs.)
  • ABSOLUTE PROMETHEA VOL. 1 (#1-12 - $99.99, 328 pgs.)
  • PROMETHEA COVERS BOOK (TPB - $5.99, 48 pgs.)
O primeiro Absolute chega às lojas no dia 30 de Setembro e já se encontra em pré-venda em alguns sites conhecidos. Aproveitem!

Americas's Best Comics | Alan Moore e J.H. Williams | Preview da Primeira Edição

21 julho 2009

O Que Ando a Fazer... #5

  • Acabei de ler esta tarde, precisamente, mais um dos HC's da fase de ouro do Lanterna Verde, Tales of The Sinestro Corps. Trata-se de uma antologia que pretende mostrar aos mais recentes leitores as origens de personagens chave desta saga, tal como o Superman-Prime, Sinestro ou Cyborg Superman. A colectânea abre logo em grande estilo com a dupla Geoff Johns / Dave Gibbons, de longe os "donos" do conjunto de estórias incluídas neste álbum que apresentou argumentistas ou não muito dotados ou que davam uma grande seca. Não quero com isto denegrir a imagem deste HC já que é algo indispensável para os seguidores do Lanterna. As estórias são muito úteis quer para nos lembrarmos de alguns detalhes esquecidos, quer para aprendermos novas coisas sobre a mitologia deste universo.
  • Entretanto acabei há uns dias atrás a leitura de Blankets, de Craig Thompson. Este sim é essencial a qualquer fã de BD e não só, já que facilmente será entendido por qualquer pessoa que nem perceba muito deste meio. Em vez de oferecerem livros, ofereçam este Blankets! Além de estarem a tentar converter mais uns quantos para esta legião de meia dúzia de homens em Portugal, estão a divulgar uma estória que merece ser lida por todos, pois acho que nenhum autor conseguiu ou conseguirá alguma vez fazer uma interpretação tão nua e crua de duas fases da nossa vida, a infância e adolescência, apenas com a utilização de palavras. Os desenhos deste autor são um regalo para os olhos e complementam de forma fantástica o argumento! É claro que Craig mostrou aqui uma vida um tanto ou quanto única onde se confrontava com muitos dilemas morais devido à prática acérrima da religião cristã por parte dos seus pais (que o influenciavam, consequentemente), mas tenho a certeza que muitos dos que leram esta Graphic Novel encontraram muitos pontos em comum com as suas próprias vidas. Quem não leu, pelo menos que espere até à Devir a traduzir para a língua portuguesa, já que não deve faltar muito tempo para isso... (isto sou eu a ser optimista).
  •  Não resisti e voltei a comprar comics da Panini. Já me tinha deixado daquilo porque detestava a tradução, mas esta é a forma mais viável de ler comics que não valem  tanto a pena comprar no original. €3 por 4 estórias é bastante mais reconfortante do que €12 se comprasse tudo na língua inglesa, correndo o risco das estórias serem uma banhada total (como muitas delas têm vindo a ser nos últimos tempos). Agora sigo Novos Vingadores (por causa do Thor), Superman (Action Comics), Batman (Morrison) e no futuro vou apanhar o Homem Aranha, quando chegar à fase do Dan Slott / John Romita Jr., onde deixei de comprar no original.
  • Vou agora começar a ler o segundo HC de Y - The Last Man, da dupla Vaughan / Pia Guerra. A estória parece começar com um grande salto desde o último comic que li e espero que a série me continue a agradar como tem feito. A ler!

19 julho 2009

Atrocidades Artísticas #3

Estava eu a ler calmamente um dos volumes da saga do Green Lantern, Sinestro Corps Tales, quando me deparo com mais um atentado aos meus olhos! Desta feita foi um autor inesperado que me proporcionou este momento de puro azar, já que eu até sou apreciador do seu trabalho - é ele Ethan Van Sciver. É certo que de vez em quando ele lá nos assusta com as suas perspectivas um pouco menos conseguidas ou as suas noções distorcidas da anatomia humana, mas nós lá o perdoamos porque no seu todo o trabalho nunca sai assim tão mal. Veja-se o caso de Green Lantern - Rebirth, um dos seus melhores trabalhos até hoje, ou até alguns volumes de New X-Men na fase Morrison, em que só pecava por ter um arte-finalista e um colorista não tão dotados como se devia esperar. Mas isto é mau demais:
Vejamos, o Superman-Prime é um tipo feito à imagem e semelhança do original Superman, daí ter um porte atlético razoável, mas o que se verifica neste caso é tudo menso razoável! O Sciver abusou claramente nas proporções deste retrato do Prime, além de dar a ideia que estão ali metidos uns quantos implantes mamários que até fazem espécie. Esta capa já me atormentava desde que originalmente tinha sido lançada em 2007, mas sempre me esforcei para a esquecer... até hoje! Reparem que o peito direito direito está tão bem delineado que até parece ser uma armadura de carne e osso, além de possuir uma sombra tão extensa que o homem parece estar com o coração a cem à hora. Enfim, uma capa detestável que ainda hoje estou para perceber como é que a DC foi deixá-la escapar. 
São coisas destas que merecem uma censura bem forte por poderem influenciar as pobres almas que desejem um peito deste género, ao contrário de uma pacífica suástica que nem faz mal a ninguém.

18 julho 2009

A Morte de Hollis Mason, segundo Zack Snyder

Para quem não gostou assim tanto do filme do Watchmen, a versão Director's Cut está aí prontinha para sair para as lojas já no dia 28 deste mês. Uma das maiores queixas e a grande falta de confiança deviam-se ao facto dos fãs duvidarem da capacidade de Zack em mostrar tudo o que era de mais importante na Graphic Novel de Alan Moore e Dave Gibbons, e a verdade é que uma tarefa dessas seria no mínimo épica já que cada capítulo da obra poderia precisar de no mínimo 40 minutos para ser devidamente explorada (semelhante a uma série de TV), mas no cinema isso seria impossível.
Daí Zack querer, de alguma forma, homenagear os grandes apreciadores da série com uma versão final que irá conter cerca de 4 horas de filme, sensivelmente mais uma hora que o filme que vimos no cinema. Pelos vistos, esta ainda não é a versão definitiva já que ainda está planeada uma outra para este Outono (que na pior das hipóteses só chegará no ano que vem), que inclui uma mescla entre Watchmen e os Tales of Black Freighter. Parece-me que essa será definitivamente a melhor versão, se bem que um bocado pesada e não aconselhada a quem queira perder 5 horas a ver um filme sem parar!
Entretanto fica aqui a melhor cena que já vi, mas que infelizmente não foi incluída no filme.  São 3 minutos de puro cinema, tratando-se da morte do Nite Owl original ao som do Intermezzo, da Cavalleria Rusticana. Sem dúvida uma bela peça de cinema produzida por Zack Snider, que ganha assim uns pontos na minha consideração!

Não Podes Perder... TRANSMETROPOLITAN!

Parece que a DC anda numa republicar os seus clássicos, tanto os mais antigos como os mais recentes casos de sucesso (Fables, Y The Last Man). Este Transmetropolitan, da louca mente de Warren Ellis e do lápis "sujo" de Darick Robertson, é actualmente alvo de uma merecidíssima reedição, visto que os exemplares da última tiragem de TPB's começavam a escassear e a sua edição não era propriamente recente... Além disso, podemos dizer que a DC aproveitou o relativo sucesso que Ellis tem vindo a ter nos últimos tempos devido aos seus trabalhos mais recentes para a Avatar Press, exemplo de Freak Angels, inesperadamente bem sucedido.
Originalmente publicada entre os anos de 1997 e 2002, esta série centra-se na personagem de Spider Jerusalem, um tipo que tenta destronar o poder do presidente dos Estados Unidos, tentando assim acabar com a corrupção e o abuso de poder por parte deste. Tudo isto num ambiente bastante Cyberpunk e utópico, que nos próximos anos iria cair um pouco em desuso.
A DC já inciou esta reedição há alguns meses, sendo que já foram lançados dois volumes num total de 10:
  • TRANSMETROPOLITAN Vol.1 - Back on Street
  • TRANSMETROPOLITAN Vol.2 - Lust For Life
  • TRANSMETROPOLITAN Vol.3 - Year of The Bastard (a sair dia 5 de Agosto)
  • TRANSMETROPOLITAN Vol.4 - The New Scum ( a sair dia 28 de Outubro)
Para já são estas as previsões da DC, não havendo ainda datas definidas para os restantes 6 volumes. Parece que esta é uma excelente oportunidade para quem ainda não leu esta série, considerada por muitos a melhor já alguma vez escrita por Warren Ellis.

Vertigo | Entre $12.99 e $14.99 | Entre 144 e 160 págs. | Download do Número 1

15 julho 2009

Blog da Devir Actualizado com Plano de Distribuição

O Blog da Devir, gerido por Rui Santos, foi novamente actualizado depois um mês sem qualquer palavra do editor. Este último post não adiantou grande coisa, ao contrário da entrevista cedida à Central Comics recentemente, mas ainda assim foi agradável verificar que este blog não morreu.
Rui Santos começou por se desculpar devido ao já verificado atraso dos livros da editora, inicialmente planeados para serem lançados já no mês passado, o que não se verificou devido "a questões de distribuição", já que é agora a Devir a tratar da distribuição das suas próprias edições, sendo esta, talvez, a maior novidade no que toca a esta nova equipa. Rui Santos acrescenta ainda que os livros serão distribuidos para os locais do costume, como lojas Especializadas, FNAC's e afins, como todos sabemos, além de referir que irá acrescentar uma lista com esses mesmo locais ao blog.
Começa assim crescer a ansiedade pela chegada destas famigerdas novas edições da renascida Devir, um regresso que já antecipava há muito, mas que até agora não tem correspondido às expectativas devido aos atrasos iniciais. Veremos se o plano editorial da editora se confirma e se é já neste mês que temos o Sin City Vol . 6 - Gajas, Copos e Balas à venda ou se teremos de aguardar até Setembro, por volta do Festival da Amadora, para que Walking Dead ou outro volume de Sin City sejam lançados.

12 julho 2009

Absolute Batman: The Long Halloween

Já tinha acabado esta leitura há uns dias, mas só agora é que me apeteceu tive oportunidade de a escrever sobre ele. A narrativa é bastante fluida, portanto acabei aquilo à velocidade do tiro. 
The Long Halloween representa o culminar de toda uma carreira de Jeph Loeb, porque basicamente ela terminou ali. Podem-me vir com histórias que o homem ainda alcançou bastante êxito com a série das Cores e ainda o Superman: For All Seasons e até vos dou alguma razão, mas é neste livro que Jeph Loeb nos apresenta todas as suas ideias e conceitos e todos os seus recursos limitados, que ao longo da sua carreira o irião acompanhar. Não é por isso que este Batman deixa de ser uma grande obra, talvez uma das melhores da personagem, no entanto não deixa de ser triste ver que o autor fez a obra da sua vida e a partir se desleixou completamente ao reciclar e mastigar as mesmas nuances que aqui, pode dizer-se, estreou.
As mortes misteriosas executadas por um vilão também ele misterioso que apenas é revelado no final estória (se bem que desta feita de uma forma um pouco ambigua), os pensamentos profundos e melancólicos da personagem principal, o clima de romance e conspiração, a utilização de uma galeria completa de vilões, são tudo características comuns nas narrativas do nosso amigo Jeph Loeb que se têm verificado ao longo da sua carreira.
Posto isto, não há muito mais a dizer. Gostava apenas de frisar que isto não significa que não gostei da obra, muito pelo contrário. Fiquei bastante satisfeito com o fim e contente por ter adivinhado quem era na verdade o assassino quando a opção não era muito óbvia.

Nota: 8/10
DC Comics / De Jeph Loeb e Tim Sale

06 julho 2009

Super-Heróis no Público - Batman

Nesta Sexta-Feira deu-se o lançamento do primeiro filme da nova colecção do Público dedicada a filmes de Super-Heróis. A coisa não podia começar da melhor forma pois o primeiro volume a sair foi Batman, de Tim Burton, que após ter concluído o visionamento me surpreendeu pela positiva pela interpretação notória de Jack Nicholson (nada que se pareça à de Heath ledger, no entanto). Mas sobre o filme lá chegarei mais à frente. Gostava de começar por puxar as orelhas ao Público, um jornal que sempre nos tem habituado a excelentes colecções, não só de  filmes como de livros, mais especificamente BD que tem, por assim dizer, "enchido" o mercado português que tem andado meio morto. Ao menos lança colecções completas que sabemos que não irão ser interrompidas por qualquer insólito acontecimento.
Ora bem, a apresentação está muito mázinha. Na publicidade TV chegam a afirmar que os filmes que vamos coleccionar se tratam de " Os Heróis dos Heróis", uma frase que até agora ainda não entendi muito bem. Mas até aí tudo bem, o maior problema é quando eu passo a ter o DVD na mão. Uma odisseia inesperada avzinhava-se e nem eu me dava me conta...
  • Tudo começa com um simples autocolante, daqueles que nos informam quantos DVD's sairão, o preço total da colecção, etc. Onde é que haveriam de colar o raio do autocolante? Na própria capa do DVD! Pergunto eu, porque não colá-lo num sítio mais "dispensável" como por exemplo... o plástico protector da caixa? "Para quê?" - devem ter pensado os génios por detrás da conspiração... Para tirar aquele autocolante foi um verdadeiro quebra cabeças que ainda hoje deixa marcas, com vários vestígios de cola visíveis...
  • A seguir tentei apreciar a qualidade do produto. As capas finas até me pareciam bem pensadas, com tanto DVD que ia sair eu ia poupar um valente espaço na prateleira, mas isso passou a ser o menor dos meus males. A lombada está tão fatela que até tenho pena de olhar para aquilo e pensar que ainda vou comprar mais uns quantos DVD's anoréticos. Enfim, um grande desgosto, esperava melhor.
  • A terceira coisa que faço, normalmente, é ler o que está na contracapa, tentar perceber um pouco mais do filme ao ler a sinopse de forma a saber mais umas coisinhas sobre o que vou ver. Enganei-me, esta não é a colecção para mim! Ao invés de uma sinopse, deparei-me com umas frases soltas de críticos conceituados (coff... coff...) a dizerem muito bem do filme ("Filme do século", "5 estrelas", essas coisas). Deu ainda para descobrir que opções especiais ou eram poucas ou nenhumas.
  • Por fim, a parte mais agradável, na qual não esperava encontrar quaisquer problemas, chegou e comecei a ver o filme numa noite quente de Sábado. Só faltavam as pipocas para ver se esquecia as dificuldades por que tinha passado. Ao fim de 1 minuto e meio, quando era suposto estar a ver o menú de opções do DVD (legendas, selecção de cenas, aquelas coisas normais em que uma pessoa normal navega quando está a ver um filme  normal em casa) começo instantaneamente a ver o filme! Ora, por esta nem eu esperava. Um verdadeiro golpe de mestre digno de um conspirador infiltrado nos gabinetes do Público... ou então é só defeito de fabrico.
E pronto, ao fim destas etapas todas lá consegui visionar o filme em paz, que até compensou esta tortura toda para o conseguir ver. A recriação de Gotham City está soberba tendo em conta a época em que se produziu o filme (os meios de montagem ainda não eram tão sofisticados como os de hoje). Os cenários, apesar de não parecerem tão reais como deveriam, disfaraçam muito bem com o tom negro que Tim Burton aplicou. Não sei se terá sido o melhor realizador para dirigir um filme do Batman, pois o seu estilo sempre me pareceu mais ligado à fantasia como se tem verificado nos últimos tempos, ao contrário do Cavaleiro Negro, que pretende ser uma aproximação ao mundo real (como se tem verificado na fase de Nolan), mas ainda assim, Burton safou-se bem. Jack Nicholson conseguiu adaptar-se bem ao Joker ao tornar-se bastante fiél à versão comic do mesmo, se bem que pareceu faltar-lhe um travo de insanidade em certas cenas em que parecia estar a interpretar uma pessoa banal. Ao ver isto, fiquei chocado com as declarações que prestou aquando do lançamento do Dark Knight, em que afirmava também ele estar chocado, mas pela crítica considerar Heath Ledger superior na sua personaificação do Joker. Incompreensível. Michael Keaton, por sua vez, fez um papel competente, nada de extraordinário, visto que cumprir o papel de Bruce Wayne não é nada de mais visto ser uma personagem um pouco desinteressante sem grande história (salva-se o tormento do assassinato dos seus pais e as interacções com o Alfred). Quanto a Kim Basinger, foi sem dúvida uma cara belíssima para enfeitar este filme.
É um bom filme, mas o Dark Knight roubou-lhe o estatuto de melhor longa-metragem do Batman, sem tirar nem pôr. O Público, por sua vez, não ficou nada bem na fotografia. Se os mesmos problemas por que passei se verificarem quando comprar o Superman se verificarem, mando-os passear na hora...